Quando o sonho da maternidade encontra a ciência: o acolhimento e as possibilidades com a Dra. Carla Iaconelli

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Quando o sonho da maternidade encontra a ciência: o acolhimento e as possibilidades com a Dra. Carla Iaconelli

Nem todas as histórias de maternidade começam com um teste positivo. Algumas começam em silêncio, com meses – ou anos – de espera, exames, tentativas frustradas e a pergunta que não quer calar: “Por que eu não consigo engravidar?”

Neste Dia das Mães, a ginecologista e especialista em Reprodução Humana Dra. Carla Iaconelli nos convida a olhar com mais empatia para essas jornadas que acontecem longe dos holofotes, mas cheias de força, esperança e amor.

 

“A medicina reprodutiva evoluiu muito nos últimos anos. Hoje, conseguimos ajudar casais e mulheres solo a realizarem esse sonho com diferentes abordagens. A maternidade é possível – mesmo quando o caminho não é o convencional”, afirma a médica.

A dor que ninguém vê

A infertilidade atinge cerca de 15% dos casais em idade fértil e pode trazer um turbilhão de emoções. “Muitas mulheres só recebem o diagnóstico após anos tentando engravidar, sem saber exatamente o que está acontecendo. Isso gera frustração, ansiedade e até solidão”, explica Dra. Carla.

As causas são variadas e nem sempre óbvias:

• Baixa reserva ovariana ou falência ovariana precoce
• Síndrome dos ovários policísticos (SOP)
• Endometriose
• Alterações nas trompas
• Fatores masculinos como baixa qualidade dos espermatozoides
• E até a chamada infertilidade sem causa aparente, em que os exames não revelam nenhum motivo claro.

A ciência como aliada

Apesar dos desafios, a boa notícia é que há opções — e muitas. Os tratamentos variam de acordo com o diagnóstico e o desejo de cada paciente, e podem transformar o impossível em real.

Dra. Carla lista as principais possibilidades:
Indução da ovulação e coito programado
Indicado para quem tem ciclos irregulares. A técnica estimula a liberação dos óvulos, aumentando as chances de uma concepção natural.

Inseminação intrauterina (IIU)

Mais indicada para casos leves, essa técnica insere os espermatozoides diretamente no útero.

Fertilização in vitro (FIV)

Talvez o método mais conhecido, onde a fecundação acontece em laboratório e o embrião é transferido para o útero.

Ovodoação

Uma alternativa quando a mulher não possui óvulos saudáveis. Aqui, os óvulos doados são fertilizados e o embrião é transferido normalmente.

Útero de substituição

Em casos em que a gestação não é possível, outra mulher pode levar o bebê no ventre — com amor e parceria.

Congelamento de óvulos

Para quem quer adiar a maternidade sem abrir mão do sonho, essa técnica garante a possibilidade futura.

Mãe é quem ama

Para Dra. Carla, mais importante do que o caminho é o desejo: “A maternidade não depende da genética. Ela nasce do cuidado, do vínculo, da entrega”.

Ela reforça que todas as formas de ser mãe são válidas — inclusive aquelas que ainda estão se desenhando. “A adoção, os tratamentos, as mães que perdem, as que tentam de novo, as que estão na fila ou no laboratório. Todas essas mulheres merecem ser vistas, ouvidas e acolhidas”.

Neste Dia das Mães, que tal estender o olhar para quem ainda está a caminho? A jornada pode ser diferente, mas o amor é o mesmo.

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