Técnica usa a própria gordura do paciente para preencher áreas faciais, oferecendo uma alternativa eficaz e de longa duração aos preenchedores químicos
A lipoescultura facial, também conhecida como lipoenxertia facial, está ganhando destaque como uma alternativa natural e duradoura aos preenchedores químicos. Este procedimento, geralmente realizado por cirurgiões plásticos, utiliza a própria gordura do paciente para volumizar áreas do rosto que necessitam de preenchimento, como o queixo, a região abaixo dos olhos e os lábios, conforme a necessidade e o desejo do paciente.

Enquanto os preenchedores e bioestimuladores têm se tornado cada vez mais populares devido à rapidez de aplicação e à possibilidade de serem feitos em consultório, eles necessitam de manutenção constante, com reaplicações anuais ou semestrais. Em contraste, a lipoescultura facial oferece resultados duradouros. Após a gordura ser integrada ao tecido da face, o efeito permanece, eliminando a necessidade de reaplicações frequentes.
Outra vantagem significativa da lipoenxertia facial é o uso da gordura do próprio paciente, o que minimiza o risco de rejeição, migração para outras áreas indesejadas e reações adversas como encapsulamento e expulsão do corpo. Com as técnicas minimamente invasivas atuais, este procedimento pode ser realizado em consultório, seguindo normativas de vigilância sanitária, com duração geralmente inferior a uma hora.
A recuperação é similar à de uma harmonização facial, com algum grau de equimoses e inchaço por cerca de dez dias. A paciente pode retornar às atividades básicas no segundo dia após o procedimento. A lipoescultura facial não apenas preenche, mas também promove a hidratação e regeneração dos tecidos, contribuindo para um aspecto mais jovem.
Dr. Waldemar Penna destaca que, em pacientes entre 37 e 45 anos, sem perda abrupta de peso, o efeito da lipoenxertia facial é sutil, mas eficaz. Áreas como as olheiras e o bigode chinês são preenchidas, resultando em regiões mais hidratadas, sem o aspecto escurecido devido à perda de volume, e em constante regeneração com as células do próprio corpo.